Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, Crack e outras Drogas, promove audiência pública sobre disseminação do uso do crack. Mesa: (EpD) coordenador estadual da Central Única das Favelas (RS), Manoel Soares; coordenadora do departamento de Proteção Social Especial do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Juliana Maria F. Pereira; presidente da comissão, senador Wellington Dias (PT-PI); coordenadora do Programa Saúde e Prevenção na Escola, Marta Klumb Rabelo; técnica do Programa Saúde e Prevenção na Escola, Maria de Fátima Malheiros ; e coordenador geral do Centro de Atendimento às Famílias da Fazenda da Paz (Teresina/PI), Célio Luiz Barbosa. Fotógrafo: José Cruz/ Agência Senado
Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, Crack e outras Drogas, promove audiência pública sobre disseminação do uso do crack. Coordenador estadual da Central Única das Favelas, Rio Grande do Sul, Manoel Soares Fotógrafo: José Cruz/ Agência SenadoNo enfrentamento às drogas, o país precisa ocupar espaços físicos, e também simbólicos, surgidos com a ausência de serviços e políticas públicas, inclusive ações específicas para a juventude. Em síntese, esse foi o recado deixado por Manoel Soares, coordenador da Central Única das Favelas (Cufa) no Rio Grande do Sul, em audiência pública realizada nesta quinta-feira (7).A audiência foi realizada por subcomissão temporária subordinada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), criada com a finalidade de analisar políticas sociais para dependentes químicos de álcool, crack e outras drogas. Outro convidado do campo das entidades sociais foi Célio Luiz Barbosa, da Fazenda da Paz, comunidade terapêutica que funciona há onze anos no Piauí.Os dois expositores exibiram na audiência vídeos sobre atividades das entidades de que participam. O documentário da CUFA mostrou um dia de atividades esportivas e culturais realizadas nos últimos tempos sob viaduto em Porto Alegre (RS). O local foi por anos espaço de tráfico e uso de drogas e também de prostituição.
Manoel Soares disse que a CUFA atua com “obsessão” para ocupar aqueles “espaços vazios”. Sem alternativas de atividades nesses locais, conforme explicou, os jovens se tornam alvos fáceis do tráfico, como usuários ou agentes do comércio. Também disse que a entidade trabalha com tecnologias, expressões de arte e linguagens que facilitam a aproximação com os jovens. Outro diferencial seria a agilidade em mudar as abordagens diante das rápidas alterações nos ambientes das drogas.- Enquanto estamos aqui discutindo o crack, Brasília agora enfrenta a ‘Oxi’ – comentou Soares, citando novo tipo de droga disseminada na capital do país.
COMUNICAÇÃO CUFA RS
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